Na manhã desta segunda-feira (29), o SLU se reuniu com o subsecretário de Integração das Ações Sociais (SIAS) da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Sedestmidh), Célio Silva, para avaliar como a Fábrica Social pode ajudar na capacitação de catadores da Estrutural e suas famílias. Das 1.450 vagas ofertadas, 85% são destinadas para atender a categoria.
“Com o fechamento do lixão é importante unir forças para o acolhimento dos catadores”, avaliou Kátia Campos, diretora-presidente do SLU.
As inscrições estarão abertas de 5 a 26 de junho para os cursos de confecção de vestuário, acessórios e materiais esportivos; instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos; produção e cultivo de alimentos saudáveis, construção civil e marcenaria criativa com madeiras recicláveis.
Já tem catador finalizando curso
O SLU também foi conferir a solenidade de encerramento e certificação dos alunos do primeiro curso de Produção e Cultivo de Alimentos Saudáveis da Fábrica Social. Dentre os 15 alunos capacitados, dois já foram catadores do Aterro Controlado do Jóquei.
Daniel Alves é um deles. Ele acompanhou a profissão de catador passar de geração em geração na sua família. “Eu acompanhei minha mãe e meus avós no lixão. Passei parte da minha infância catando lixo com eles. Minha mãe conheceu a Fábrica Social, fez um curso e me incentivou”, revelou o garoto de 17 anos.
Maria Nazaré Pereira, também foi catadora. Durante cinco anos viveu do que conseguia tirar do lixo. “Passei anos tendo o lixo como fonte de renda e há quatro anos desisti. Fiz esse curso em seis meses e hoje me encontrei”, finalizou.
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