Visita técnica do SLU e representantes do Ibram confirma que operação é segura
ASCOM SLU
Na manhã desta quinta-feira (27), o diretor adjunto do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Rômulo Barbosa, visitou o Aterro Sanitário de Brasília acompanhado do diretor de Limpeza Urbana do órgão, Álvaro Henrique, e de representantes do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). O objetivo foi vistoriar, com os representantes do órgão de fiscalização ambiental, todo o trabalho feito no local para tratamento do chorume, líquido formado a partir da decomposição de matéria orgânica presente nos resíduos depositados ali diariamente.
Atualmente, são 1.100 m³ de chorume tratados por dia na estação instalada no próprio aterro. O serviço de filtragem é executado pela empresa Hydros Soluções Ambientais, que mantém contrato emergencial com o SLU enquanto a licitação definitiva, já em andamento, não é concluída. É um longo processo desde a coleta do chorume até o despejo final do líquido tratado no Rio Melchior, que atende a todas as exigências dos órgãos ambientais.
Todo o processo é periodicamente acompanhado por técnicos do Ibram e da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). Em julho deste ano, a Adasa realizou uma nova análise do efluente despejado no rio e concluiu que os parâmetros analisados estão de acordo com a Resolução nº 357, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, Conama.
“O SLU está à disposição para mostrar à sociedade, todas as vezes que for preciso, que não há despejo de chorume diretamente no rio Melchior. Por parte do SLU, todos os procedimentos legais estão sendo tomados. Temos uma equipe dedicada, que está diariamente atenta para que qualquer problema não implique em prejuízos ambientais. O rio é um recurso natural e depende de todos nós, poder público e população, a sua preservação”, declarou Rômulo.
O superintendente de Licenciamento do Ibram, Alisson Neves, destacou os avanços na gestão e tratamento dos resíduos sólidos no DF e elogiou o trabalho do SLU. “Se a gente for analisar o passado, poucos anos atrás não tínhamos nem aterro sanitário, muito menos tratamento de chorume. Depois, com a instalação do aterro, tivemos alguns problemas técnicos, como vazamento do chorume, mas tudo isso foi solucionado pela equipe técnica do SLU, que está constantemente trabalhando para garantir segurança nas operações. Então qualquer impacto hoje é muito menor do que já houve no passado. E é uma operação dinâmica, então vamos precisar fazer esse trabalho de forma contínua”, ponderou.
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