Marcio Godinho/ASCOM SLU
O presidente do SLU, Felix Palazzo, participou na noite de ontem da reunião plena da Federação das Indústrias do DF para discutir as perspectivas do combustível derivado de Resíduos (CDR). As maiores interessadas nesse tipo de combustível, para substituir o coque, que é um produto importado, são as empresas cimenteiras Votorantin e Cipla, que também participaram da reunião, afirmando que o uso de CDR aumenta a rentabilidade total da cadeia produtiva do cimento e contribui para a diminuição de emissão de CO2 e para o aumento da vida útil do aterro sanitário.
O presidente declarou que o SLU tem todo o interesse no chamado coprocessamento, que transforma os rejeitos dos resíduos urbanos em combustível para os alto-fornos das indústrias do cimento e informou que está sendo discutida a elaboração de propostas de concessão desse material por um período a partir de 20 anos, para dar segurança jurídica às empresas.
Palazzo disse ainda que é preciso colocar os catadores do lado da solução e que é importante acontecer o coprocessamento porque a realidade atual, em que 90% dos resíduos são aterrados, não é uma opção aceitável. O SLU vai se reunir brevemente com as empresas cimenteiras para programar a realização de pilotos para testar a viabilidade da utilização dos rejeitos como CDR.
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