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20/02/20 às 17h18 - Atualizado em 5/10/22 às 17h22

Comissão de Direito Ambiental da OAB visita o Aterro

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Advogados foram conhecer ações do SLU para tratar o chorume gerado pelo aterramento de resíduo

 

Lagoas de chorume do Aterro Sanitário de Brasília (Foto: Ascom/SLU)

 

Cinco membros da Comissão de Direito Ambiental e Sustentabilidade da Ordem dos Advogados do Brasil – seção DF visitaram hoje o Aterro Sanitário de Brasília para conhecer as ações que o SLU está realizando para tratar o chorume gerado pelo aterramento de 2.700 toneladas de resíduos diariamente.

 

Eles foram recebidos pelo diretor Gustavo Souto Maior, que agradeceu a visita e disse ser importante a OAB conhecer  a situação in loco para ajudar a esclarecer a população, já que houve diversas reportagens truncadas nos veículos de comunicação, que mais confundiram do que esclareceram a opinião pública.

 

O diretor detalhou todas as ações adotadas desde maio do ano passado, quando a Caesb parou de receber o chorume gerado no ASB e o SLU precisou construir lagoas de estocagem enquanto contratava emergencialmente uma empresa para fazer o tratamento.

 

O tratamento começou em novembro,  com resultados acima do esperado. Tanto que o SLU recebeu autorização da Adasa para lançar o efluente tratado no córrego Melchior, já que ele apresenta qualidade que atende as exigências legais estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente. “Tenho certeza que esse sistema de tratamento contratado pelo SLU vai virar uma referência nacional”, disse.

 

Gustavo explicou que houve um pequeno transbordamento em duas lagoas no mês passado, que foram contidos ao redor das lagoas por leiras de terra e não comprometeram em hipótese nenhuma o córrego Melchior, que fica a 200 metros do local. Com o novo contrato de tratamento, assinado no dia 10 de fevereiro, o volume de chorume a ser tratado aumentou para 1200 m³ dia, o que vai permitir tratar gradualmente o passivo acumulado, de cerca de 40 milhões de litros, estocados em dez lagoas.

 

O presidente da Comissão de Direito Ambiental da OAB, Romulo Nagib, disse que ficou muito satisfeito de ver a seriedade como a questão está sendo tratada , reconhecendo a responsabilidade do SLU para evitar qualquer impacto ao meio ambiente. E disse que a próxima etapa, de zerar o chorume acumulado, é da maior importância.

 

Diretor-adjunto, Gustavo Souto, apresenta medidas tomadas pelo SLU no Aterro Sanitário de Brasília (Foto: Ascom/SLU)

 

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