São mais de 5 mil profissionais que trabalham diariamente na limpeza urbana
ASCOM SLU
“Se não fosse a gente, a cidade estaria tomada de sujeira. Nosso serviço é essencial”. A frase, dita pela gari Anna Caroline reflete um sentimento comum entre os profissionais que atuam na limpeza urbana do DF: orgulho. Hoje, 16 de maio, é celebrado o Dia do Gari. Em todo Distrito Federal são cerca de 5.600 profissionais envolvidos nas diversas atividades de limpeza urbana, incluindo os servidores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), sendo 2.155 garis e 799 coletores. Profissionais que são essenciais para ajudar a manter não só a limpeza, mas a saúde de toda a população.
A limpeza urbana é considerada um serviço essencial. Os servidores da área continuam nas ruas, mesmo com a pandemia do novo coronavírus. Isso inclui os garis, que diariamente estão nas ruas, varrendo, coletando resíduos, fazendo capina e ajudando a manter a limpeza de todas as regiões do DF. Tudo isso, adotando medidas de segurança, como uso de máscaras, por exemplo.
“Se a gente passar um dia sem varrer, a comunidade já sente falta. Se eu pudesse fazer um pedido, seria para que as pessoas enxergassem mais o nosso trabalho. Muita gente só enxerga nosso serviço quando a gente fica sem trabalhar”, diz a gari Marineide Santiago, relatando outro sentimento comum para muitos desses profissionais: a invisibilidade.
Uma realidade que mudou um pouco neste período de pandemia, em que muitos passaram a valorizar o trabalho desses profissionais que continuam nas ruas, enquanto parte da população segue em isolamento. Os gestos de carinho e solidariedade se multiplicam. Nas últimas semanas, os garis do DF receberam diversas homenagens, como doação de chocolates, almoço e cartinhas de agradecimento.
Mas, para eles, o maior reconhecimento é ver que o trabalho está sendo bem feito. Um trabalho que ajuda a manter o sustento de muitas famílias. “Eu tenho orgulho de ser gari na minha cidade, porque este é o meu primeiro emprego e eu dou muito valor nele”, declara Rozilede Souza.
Histórico
O nome gari nasceu em homenagem ao empresário Aleixo Gary que, em 11 de outubro de 1876, assinou contrato com o Ministério Imperial para fazer o serviço de limpeza da cidade do Rio de Janeiro. Daí, sempre que havia algum lugar sujo, mandavam chamar a turma do Gary. E o nome se popularizou.
Na capital federal, o Serviço de Limpeza Urbana foi uma das primeiras instituições ambientalistas criadas, em 1961, denominada inicialmente Serviço de Limpeza Pública. Naquela época, a chegada de pessoas vindas de outros estados para Brasília aumentava significativamente o volume de resíduos gerados. Atualmente, o serviço é executado por empresas terceirizadas e coordenado pelo SLU.
Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal
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