Ação, coordenada pelo SLU, busca apontar soluções para os desafios dos funcionários no novo ambiente de trabalho

ASCOM SLU 

Os trabalhadores das cooperativas instaladas no novo Complexo de Reciclagem do DF estão em processo de adaptação ao novo ambiente de trabalho. Os desafios são diários e, nesse sentido, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que faz a gestão compartilhada do espaço, promoveu nessa semana uma dinâmica de integração para contribuir com a busca de soluções aos problemas identificados pelos cooperados.

A engenheira do SLU Isabele Novais conduziu o trabalho, inicialmente realizado com as cooperativas Coopernoes e Ambiente. A dinâmica, intitulada “Análise dos problemas e levantamento de soluções”, reuniu os grupos em dias diferentes e foi realizado no próprio complexo.

“Nosso objetivo era que os cooperadores pudessem expor aquilo que não estava funcionando bem para eles. Cada um pôde falar das suas percepções sobre gargalos e desafios, identificando em média três a quatro problemas. Depois, falamos para eles elaborarem possíveis soluções para esses problemas, apontando prazos, custos e processos. Por fim, houve uma apresentação geral desse trabalho”, explicou a engenheira.

Entre os problemas identificados pelos trabalhadores estava o acesso à água potável e o tamanho da cobertura do pátio onde ficam os resíduos recebidos. Na ocasião, os gestores do SLU presentes lembraram que a área é uma concessão de uso da Central das Cooperativas de Materiais Recicláveis do DF (Centcoop) e orientaram que eles buscassem a entidade para resolver esses problemas estruturais.

Para o presidente da Coopernoes, Thiago Mendes, o resultado do encontro foi positivo. “Essa comunicação entre SLU e as cooperativas é muito importante. O SLU é o nosso principal elo com o governo. Foi uma experiência interessante, porque nós, que trabalhávamos no antigo lixão da estrutural, estamos nos adaptando a esse novo ambiente”, disse.

A maioria dos participantes aprovou a iniciativa. “Eles falaram que foi a primeira vez que tiveram aquele nível de espaço para expor o que pensam e que a dinâmica fortaleceu o trabalho da cooperativa. Reforçamos a importância do diálogo e incentivamos a busca por novos recursos, como emendas parlamentares, por exemplo, para que eles possam investir cada vez mais no ambiente trabalho”, concluiu a engenheira do SLU.