Mariama Morena/Ascom
Depois de visitarem o Aterro Sanitário de Brasília na semana passada, a diretoria da Adasa (Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal) foi conhecer pessoalmente nesta segunda-feira (25) as instalações da Usina do PSul, em Ceilândia, e da Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), localizado no antigo Lixão da Estrutural. O objetivo dessas visitas é ampliar a integração entre os órgãos e o conhecimento sobre as principais unidades de gerenciamento de resíduos que estão sob responsabilidade do Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
Representando a Adasa, os diretores Apolinário Rebelo e Félix Palazzo foram recebidos pelo diretor adjunto do SLU, Rômulo Barbosa, e demais diretores e corpo técnico da instituição. A primeira visita foi na Usina do PSul. No local, os diretores da agência reguladora conheceram o Museu da Limpeza Urbana, que existe desde 1996 no DF. Em seguida, foram até a Instalação de Recuperação de Resíduos (IRR), onde trabalham 130 catadores das cooperativas Plasferro e Coopere.
No local, a comitiva ainda visitou a Usina de Compostagem, que produz um dos melhores compostos originários de resíduos sólidos da América Latina. Atualmente são recebidos no local 600 toneladas de resíduos por dia, que passam por uma triagem pelos catadores das cooperativas Cataguar e Apcorc. Depois de processado, são produzidos diariamente 200 toneladas de composto diariamente. Em 2020 foram doadas 20 mil toneladas de composto para agricultura familiar, para famílias cadastradas pela Emater-DF.
Já na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), o gestor de resíduos sólidos que atua no local, Vinícius de Abreu, apresentou as instalações do espaço que chega a receber até 1 mil caminhões com resíduos da construção civil diariamente. Material que é processado, separado e se transforma em agregados de resíduos como areia, cascalho de demolição, cascalho de concreto, pedrisco e brita, que são destinados a obras públicas do DF.
“Esse material pode ser empregado em mais de 50 maneiras diferentes. Hoje em dia é usado principalmente para pavimento de vias não asfaltadas, mas precisamos popularizar ainda mais seu uso. Estamos trabalhando para tornar mais eficiente a doação e também melhorar a qualidade desse material”, explicou o gestor.
Para Félix Palazzo, essas visitas fortalecem a atuação da Adasa e do próprio SLU. “É importante a Adasa fazer visitas nos locais onde se desenvolvem essas atividades. Como a Adasa regula a atuação do SLU, é fundamental que nós conheçamos in loco como se processam essas atividades. Com esse conhecimento, a gente pode efetivamente dar as melhores orientações e promover uma atuação conjunta”, afirmou.
O diretor adjunto do SLU agradeceu pela parceria: “Para nós, isso é um marco, essa união entre Adasa e SLU. Demos início com essas visitas e certamente outras virão. Acho que é uma nova era que se abre no Distrito Federal em relação à destinação dos resíduos sólidos, à política distrital de gestão desses resíduos, graças a essa união de esforços”, disse Rômulo Barbosa.
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