Diretores da Adasa (Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF) estiveram na manhã de hoje no Aterro Sanitário de Brasília, para conhecer pessoalmente todas as instalações do local que recebe 2,5 mil toneladas de resíduos diariamente. Os visitantes foram recebidos por membros da Diretoria e do corpo técnico do SLU responsável pelo gerenciamento do aterro.
O diretor-adjunto do SLU, Rômulo Barbosa, acompanhou toda a visita e reforçou a importância dessa agenda para uma maior interação entre os órgãos. “O que mais importa aqui é essa aproximação com o órgão regulador, que é a Adasa. É uma interação que certamente vai gerar bons resultados para a sociedade”, destacou.
A primeira parada da equipe foi na segunda etapa da área de aterramento dos resíduos. A gerente de aterros do SLU, Andrea Almeida, explicou que a previsão de utilização dessa área vai até outubro de 2022. Depois, entra em operação a terceira etapa e, por fim, a quarta etapa, que será o coroamento, ou seja, o aterramento por cima das três etapas. A gerente informou sobre o projeto de expansão para uma nova área contígua ao aterro, que vai permitir ampliar a vida útil.
O engenheiro responsável pelo consórcio que administra o aterro, Davi Dias, falou sobre as principais ações de prevenção de acidentes. Ele informou que atualmente existem quatro rondas diárias para fiscalizar eventuais vazamentos de chorume, mas que não existe nenhum risco identificado no momento.
Os diretores em seguida passaram por uma das seis lagoas de armazenamento de chorume que existem no local. Segundo Andrea Almeida, já existiram 14 lagoas, mas a melhoria na gestão e tratamento permitiram reduzir esse passivo. “Hoje nosso passivo é de 55 mil m³ de chorume. Mas já chegamos a ter quase 100 mil m³. Isso é fruto de muito trabalho e investimento”, afirmou.
Diretores da Adasa conferem tratamento do chorume
A visita terminou no local onde foi construída a usina de tratamento de chorume. O engenheiro da empresa Hydros, responsável pelo trabalho, falou um pouco sobre o sistema de filtragem e anunciou que, em breve, Brasília completará 500 mil m³ de chorume tratado desde que a operação foi iniciada, em agosto de 2019. Os diretores ressaltaram que esse é um importante marco para Brasília, uma das poucas cidades a investir em tecnologia para tratamento de chorume no Brasil.
O diretor da Adasa, Apolinário Rebelo, que visitou o aterro pela primeira vez, se disse impressionado com a dimensão do trabalho. “Isso aqui não é um depósito de lixo. É ciência, é vida, é tecnologia. Todo mundo deveria conhecer esse aterro. Essa visita foi muito esclarecedora. Fiz questão de vir conhecer de perto esse trabalho que o SLU faz, que é estratégico”.
Félix Palazzo, que já foi presidente do SLU entre 2019 e 2020, disse que pretende continuar contribuindo com o trabalho de gestão de resíduos no DF. “Estou feliz com a oportunidade dessa visita. É bom estar na Adasa e poder continuar trabalhando com o SLU, ajudando, somando esforços para essa demanda em favor de toda sociedade”.
Para o diretor Vinícius Benevides, essa aproximação é importante. “Não podemos fazer uma parede entre reguladores e regulados, pelo contrário. Temos que conversar o tempo todo, fazer essa interação para que a gente possa entender as dificuldades de vocês e que vocês possam compreender as nossas”.
O diretor Rômulo Barbosa agradeceu a visita, que vai se repetir em outras unidades do SLU nos próximos dias. E destacou que os bons resultados são fruto do bom trabalho da equipe. “A gente tem um orgulho muito grande dessa equipe. Ninguém imagina a capacidade concentrada aqui. Toda vez que eu venho aqui, fico entusiasmado. É um trabalho em prol da sociedade”.
Confira uma panorâmica do Aterro Sanitário de Brasília, com sua área aterrada e piscinas de armazenamento de chorume:
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