Carlos Ribeiro/Ascom SLU
O antigo Lixão da Estrutural foi fechado em 2018, mas as discussões sobre a gestão da área ainda estão em pauta. Nesta sexta-feira (11), o diretor técnico do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), Paulo Lemos, representou a autarquia no seminário Desafios e Gestão para o Fechamento do Antigo Lixão da Estrutural. O evento foi organizado pelo Projeto CITinova, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema).
No seminário, Paulo Lemos explicou que, em 2017, um pouco antes do fechamento do lixão da Estrutural, foi inaugurado o primeiro Aterro Sanitário de Brasília (ASB), construído com tecnologia para evitar contaminação dos lençóis freáticos e poluição sonora e atmosférica.
“O Aterro é um orgulho para nós do SLU e já é um modelo nacional que tem sido acompanhado. A realidade mudou bastante no DF desde 2018. Não temos mais exposição de resíduos, por exemplo (…). Mas não adianta só fechar o lixão e não inserir outras medidas na questão da sustentabilidade desses resíduos, que é um dos atuais desafios”, destacou o diretor técnico do SLU.
A área onde funcionava o antigo lixão foi transformada na atual Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), espaço onde chegam diariamente cerca de 7 mil toneladas de resíduos da construção civil. Ainda segundo o diretor técnico do SLU, Paulo Lemos, a autarquia já deu início aos procedimentos para a contratação de empresa especializada na elaboração dos estudos de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC) do Aterro Sanitário de Brasília e do antigo Lixão da Estrutural. Está sendo planejada licitação para execução e operação de uma nova Unidade de Recebimento de Entulhos, com previsão de lançamento do edital no primeiro semestre 2023.
“Quanto à definição de uso futuro da área, isso cabe ao Governo. Temos um local que pode ser usado para diversas questões, então provocamos vários órgãos com a proposta de decreto para criar grande grupo com participação dos principais atores do governo para discutir sobre isso. Quando o uso da área for definido, aí sim o SLU vai operacionalizar o que for decidido”, explicou Paulo Lemos.
Durante o evento, o coordenador de Implementação da Política de Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim, falou sobre as iniciativas prioritárias que foram adotadas pela Secretaria para o fechamento do Lixão, incluindo a criação do Complexo Integrado de Reciclagem. Já a assessora técnica do CITinova, Andréa Carestiato, fez uma síntese das ações realizadas pelo Projeto do MCTI e realizou diagnóstico sobre os atuais níveis de contaminação da área da URE.
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