Essa foi a principal pergunta na audiência pública na Câmara Legislativa do Distrito Federal, nesta segunda-feira, convocada pelo presidente da Casa, Joe Valle, para discutir a logística reversa dos equipamentos eletroeletrônicos. Na mesa, representantes da Associação da Indústria Elétrica e Eletrônica, do Ministério do Meio Ambiente, da Secretaria do Meio Ambiente e do SLU.
Depois da apresentação de experiências bem sucedidas de recondicionamento de computadores por meio do Programa CRC do Ministério do Meio Ambiente e da parceria da Caixa Econômica com duas cooperativas de catadores para dar destinação aos equipamentos da instituição bancária, a presidente do SLU, Kátia Campos, deixou claro que a responsabilidade principal pela logística reversa é das empresas fabricantes, importadoras e comerciantes desses equipamentos, mesmo se ainda não houver acordo setorial assinado.
Kátia disse que o SLU está impedido legalmente de recolher esses materiais sem o devido ressarcimento. Ela lembrou que 70% dos resíduos secos gerados são embalagens e as empresas do setor não assumem totalmente os custos, apesar do acordo setorial, assinado há anos.
Os debatedores elogiaram as iniciativas pontuais de reciclagem apresentadas e concordaram que é preciso implantar uma política pública vigorosa para viabilizar a correta destinação desses resíduos, que chegam a 1,5 milhão de toneladas por ano no Brasil, com reciclagem de apenas cerca de 3%. “Mesmo assim, lembrou Alexandre mesquita, do ministério do Meio Ambiente, 100 mil pessoas vivem disso no Brasil. “Imagine se chegássemos a aproveitar 30%, perguntou.
Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal
Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal SCS Quadra 08 Bloco “B50” 6º andar Edifício Venâncio 2000 - CEP: 70.333-900 Telefone: (61) 3213-0153