Com dois meses de inauguração, local já recebe mais de 4 toneladas de resíduos todos os dias

VITOR PANTOJA, ASCOM SLU

Desde a sua inauguração, no final do mês de fevereiro, o papa-entulho de Santa Maria já recebe em média mais de quatro toneladas de resíduos entregues pela população todos os dias. Apenas no mês de março, o novo espaço recebeu um total de 116 toneladas de entulhos, restos de obras e volumosos, reforçando a importância do equipamento para ajudar a manter a limpeza da região.

O servidor do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Roberto Carlos de Jesus, trabalha no local. Ele conta que o movimento varia a cada dia e a população recebeu bem o papa-entulho. “Muitas vezes a caçamba enche em poucos dias. O morador vem com seu carro e descarta aqui o entulho e o Resto de Construção Civil (RCC) adequadamente. A população de Santa Maria está de parabéns”, afirma.

Este foi o primeiro papa-entulho entregue na região e está localizado na Fazenda Saia Velha, lote 1, próximo ao conjunto D da AC-19. Atualmente existem 11 equipamentos do tipo instalados em todo o Distrito Federal. Os outros dez papa-entulhos em funcionamento estão nas seguintes Regiões Administrativas: Asa Sul, Taguatinga, dois em Brazlândia, Planaltina, Guará, Gama e três em Ceilândia. Está em fase final o papa-entulho de Águas Claras, que será inaugurado, em breve, na Avenida Jacarandá. A meta do SLU é instalar 62 equipamentos do tipo pelo DF.

Os papa-entulhos do SLU foram construídos para receber até 1 m³ de entulho, resíduos da construção civil (RCC), restos de poda e volumosos, diariamente, por cidadão, de forma gratuita. Em 2020, os papa-entulhos em operação receberam 18.263,45 toneladas de entulho e 2.726,03 toneladas de podas e volumosos – uma média mensal de 1.521,95 toneladas de entulho e 227,17 toneladas de móveis e restos de poda. Para mais informações, é só acessar a página do papa-entulho no site do SLU (http://www.slu.df.gov.br/papa-entulho/).

Serviço

Os papa-entulhos funcionam de segunda a sábado, de 7h às 18h. Além de entulho e RCC, eles recebem também materiais recicláveis e óleo de cozinha usado. O óleo recebido é destinado para Arranjos Produtivos Locais (APL) do projeto Biguá, da Caesb.