JADE ABREU, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
Fechado desde 2015, foi reinaugurado nesta quinta-feira (29) o Centro de Práticas Sustentáveis, em São Sebastião. No prédio, serão oferecidos cursos, palestras e workshops. A divulgação do calendário está prevista para abril.
O local ficou dois anos inativo porque precisava passar por adequações estruturais, como rampas de acessibilidade, e de um contrato para manutenção.
Ele foi construído como compensação ambiental pela construção do Jardins Mangueiral e estava até então sob a responsabilidade da empreiteira.
Após as adequações de acessibilidade, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) passa a ser o responsável pela estrutura. O centro será usado por meio de parcerias do Executivo local com entidades da sociedade civil.
“Este centro será de integração entre a cultura, o meio ambiente e a educação. É um espaço de vanguarda, um novo modelo que deve se multiplicar em outras regiões do DF”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na cerimônia de inauguração nesta manhã.
O centro tem 10 mil metros quadrados com 10 espaços que podem ser usados como salas de aulas. Desses, há duas cozinhas experimentais para cursos de culinária experimental. Na área, também tem um auditório, dois viveiros e um galpão feito com bambu.
Com um cinema de 18 metros quadrados, o espaço poderá ser usado para a exibição de filmes com o tema de sustentabilidade e um sala multiuso e outra para artesanato.
Os interessados em contribuir com as atividades feitas no centro deverão entrar em contato com a Superintendência de Estudos, Programas, Monitoramento e Educação Ambiental pelo telefone (61) 3214-5650.
Arquitetura do centro é sustentável
Criado como forma de compensação ambiental pela construção do Bairro Jardins Mangueiral, o Centro de Práticas Sustentáveis foi construído como um projeto arquitetônico para a sustentabilidade.
Os materiais foram comprados de empresas com certificado de programa internacional de atuação responsável com o meio ambiente.
Na produção dos painéis de fixação das paredes de taipas e no rodapé de alguns cômodos e nos eletrodutos da edificação, por exemplo, utilizou-se bambu.
As taipas, por sua vez, foram produzidas com o barro da própria obra, e a madeira é de reflorestamento certificado.
Além disso, o centro conta com um viveiro com mudas do Cerrado.
FOTO: GABRIEL JABUR
EDIÇÃO: RAQUEL FLORES E PAULA OLIVEIRA
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