Luana Lemes/ASCOM SLU

O seminário promovido pelo SLU para revelar os resultados da gravimetria de alimentos do DF lotou o auditório da Codeplan nessa terça-feira (10). O estudo foi realizado em cooperação com o SLU, a Agência Sueca de Proteção Ambiental, o Centro de Ação Integrada em Sustentabilidade (CAIS), Universidade Federal do Rio Grande do Sul e IVL Swedish Environmental.

O diretor-adjunto do SLU, Gustavo Souto, fez a abertura de boas-vindas aos participantes e falou da importância das cooperações técnicas internacionais para troca de experiências. “Essas cooperações técnicas nos ajudam muito para dar visões distintas de outros países. Suas experiências colaboram para aperfeiçoar mais ainda os nossos trabalhos. Quero agradecer a agência ambiental sueca por essa ajuda nesse tema tão importante que é o desperdício de alimentos”, disse o diretor.

A especialista em engenharia ambiental da Waste Expert – IVL, na Suécia, Tova Andersson, participou do seminário por Skype falando sobre os acordos voluntários para combate ao desperdício de alimentos. Tova foi uma das responsáveis pelo estudo da amostra de resíduos coletadas em setembro e que trouxe os resultados revelados no seminário.

Os estudos revelaram que 41% dos resíduos descartados são orgânicos, 20% são de jardins, 27% são embalagens e 30% são outros resíduos, como fraldas, absorventes e papel higiênicos, que juntos representam 16%.

A pesquisa também revelou que 72% de resíduos alimentares descartados são inevitáveis e 28% evitáveis. Os alimentos evitáveis são aqueles que poderiam ser consumidos, mas foram desperdiçados e descartados no lixo: arroz, feijão, massa e batata (42%); pão (26%); frutas, legumes e verduras (20%); carne e peixe (11%) e outros (1%).

Desde outubro deste ano, o SLU firmou novos contratos com três empresas de limpeza pública e terão que realizar semestralmente esses estudos gravimétricos para aprimorar ainda mais a gestão dos serviços de limpeza do DF.

Acesse aqui e veja o relatório da pesquisa.