O objetivo do encontro foi identificar os problemas e captar contribuições para melhorias do serviço
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) reuniu os representantes dos catadores e técnicos do governo, nos dias 23 e 24 de outubro para discutir a coleta seletiva. A dinâmica consistia em separar grupos por grau de satisfação dos serviços prestados. Ao final do encontro, foram sugeridas propostas de melhoria. O diagnóstico servirá como base para a reformulação desse processo.
?A catadora da cooperativa Reciclo, Aline Souza, destaca que o tema é relevante, pois os catadores sabem o destino ideal de cada resíduo. “Esse modelo de reunião produtiva realizada pelo SLU é valorizado pelas cooperativas. Trabalhamos há anos com diferentes tipos de resíduos. Sabemos o que pode ou não dar certo”, afirmou.
?Dentre as propostas defendidas pela maioria dos catadores estão: a categoria participar da educação ambiental, realizando a mobilização porta-a-porta; o SLU contratar as associações e cooperativas de catadores, para a coleta seletiva e triagem dos resíduos secos; fazer parcerias com grandes geradores (supermercados, shoppings, entre outros); implementar a coleta seletiva dos órgãos públicos; realizar visitas técnicas do SLU às cooperativas e associações de catadores. Os trabalhadores afirmam ainda que Regiões Administrativas como Estrutural, Taguatinga Norte, Ceilândia, Samambaia, Águas Claras e Gama, o índice de aproveitamento dos materiais da coleta seletiva é melhor que em outras regiões.
?A equipe técnica dos representantes do governo propôs dentre outras atividades, a realização de campanhas educativas, e participação dos catadores na coleta seletiva por meio das cooperativas, criação de ferramentas informatizadas para monitorar os serviços prestados pelas empresas de coleta seletiva, além de sensibilizar, educar, informar e estimular o envolvimento da população.
A consultora da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), Fátima Abreu, é a responsável por coordenar os trabalhos de elaboração do Plano de coleta seletiva, em parceria com o SLU. A reunião traçou um diagnóstico sobre a ótica dos catadores e técnicos. “Temos a compreensão de que falar sobre a Coleta Seletiva envolve a percepção do andamento desse processo. Durante a reunião, captamos opiniões dos catadores e dos técnicos que puderam ser compreendidas e compartilhadas”, disse.
Gilmar Clementino da Silva da Cooperativa de Reciclagem Ambiental (Cooperdife), afirmou que a inclusão do catador nessa avaliação é um reconhecimento que não existia, e mostra uma transparência e construção de um processo em conjunto. “Acho muito importante essa reunião, é um crescimento tanto para nosso trabalho como para os órgãos inseridos nessa questão”, comentou.
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