O secretário do Meio Ambiente, José Sarney Filho, e o diretor-adjunto do SLU, Rômulo Barbosa, fizeram hoje de manhã uma última visita antes da inauguração do Complexo Integrado de Reciclagem (CIR), na Cidade Estrutural, que acontecerá amanhã, às 9h30, com a presença do governador Ibaneis Rocha. A nova estrutura ocupa uma área de 80 mil m² e compreende duas Centrais de Triagem e Reciclagem (CTRs) e uma Central de Comercialização (CC). A estrutura tem capacidade para abrigar até 750 catadores, mas, inicialmente, irão atuar entre 450 e 500 integrantes das cooperativas Ambiente, Coorace, Coopernoes, Construir e Recicla Brasília, que vinham ocupando centrais de triagem instaladas em prédios alugados pelo SLU.

Para a presidente da Central das Cooperativas de Materiais Recicláveis do DF (Centcoop-DF), Aline Sousa da Silva, o novo espaço “vai representar dignidade, melhores condições de trabalho e de renda. A esperança continua. Não queremos deixar ninguém de fora, afirma. A Centocoop, que é proprietária do terreno, participará da gestão compartilhada da estrutura e ficará responsável pela Central de Comercialização, que tem como objetivo planejar a comercialização do material reciclável de forma a melhorar os ganhos dos catadores.

Para o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, “a construção do espaço é importante nos aspectos técnico, econômico, social e ambiental. Eleva a vida útil do Aterro Sanitário de Brasília com a destinação ambientalmente adequada dos resíduos e significa um ganho direto para o meio ambiente e para a população em geral. Ele também representa a melhoria da qualidade de vida dos catadores de materiais que vão trabalhar lá”.

O diretor do SLU, Rômulo Barbosa, também demonstrou entusiasmo: “Um novo horizonte se abre para os catadores e suas cooperativas. A gente constatou a felicidade de todos que, a partir de agora, passam a dividir aquele local de trabalho. Não é só a garantia de renda. Falamos de mais qualidade de vida, de um ambiente saudável, de respeito a quem desempenha um ofício que ainda enfrenta preconceito, mas que é vital para o meio ambiente e para a efetiva implementação de uma política de resíduos sólidos. Governo, SLU, cooperativas, catadores e sociedade estão de parabéns”.