Hábito começa dentro de casa com a separação de duas lixeiras
A coleta seletiva é a coleta diferenciada de resíduos que foram previamente separados segundo a sua constituição ou composição. No Distrito Federal, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) desenvolve o projeto Coleta Seletiva Inclusiva, que envolve a contratação de cooperativas de catadores para fazer esse tipo de recolhimento. A iniciativa também conta com a participação da comunidade que deve colaborar ao separar os resíduos em duas categorias: 1) recicláveis (lixo seco); 2) orgânicos (lixo úmido) e rejeitos (lixo proveniente da atividade diária nos estabelecimentos e que não são passíveis de reciclagem).
A chefe da Assessoria de Gestão Ambiental do SLU (Asgam), Maria Fernanda Teixeira, orienta que para fazer a separação em casa, basta ter duas lixeiras (ou sacos), uma para resíduos recicláveis e a segunda para orgânicos e rejeitos. São classificados como recicláveis: garrafas PET, embalagens de produtos de limpeza, potes de shampoo, tubos de pasta de dente, sacolas e embalagens plásticas em geral, isopor, latas e objetos de metal, jornais, papeis, papelões limpos, caixas de leite e de sucos, entre outros.
Na lixeira para resíduos orgânicos e rejeitos devem ser colocados restos de comida, cascas de frutas, legumes e ovos, filtro de café e saquinhos de chá, papéis sujos e engordurados, lixo de banheiro, papel higiênico, fraldas e vidro. Quanto a esse último material, vale esclarecer que a reciclagem de vidro no DF atualmente não é viável e por isso esse resíduo deve ser descartado no recipiente destinado aos orgânicos e rejeitos.
Maria Fernanda explica os motivos para o morador fazer a separação dos resíduos. “Evita a perda do material que pode ser reciclado, como o papel, por exemplo, que quando manchado por alimentos ou bebidas perde seu potencial de reciclagem. Além disso, facilita a coleta dos recicláveis pelos catadores e cooperativas”, afirma. Outra vantagem é a geração de economia para o governo e menor impacto ao meio ambiente, pois menos rejeitos são gerados e aterrados.
Cuidados com resíduos cortantes ou pontiagudos
Em média, mais de 100 trabalhadores das coletas de lixo se ferem anualmente no DF com resíduos cortantes e pontiagudos mal acondicionados. Materiais como garrafas, copos ou cacos de vidros; pedaços de espelho, lâminas e latas; espetinhos de churrasco e pedaços de madeira; e ainda, pregos, agulhas, parafusos, alfinetes e similares carecem de cuidados ao serem manuseados e destinados para o recolhimento.
Para evitar esses acidentes, o SLU recomenda que o morador embale os recipientes de vidro (inteiros ou quebrados), cacos e outros materiais cortantes em folhas de jornal, caixas, garrafas pet ou outro material resistente. Outra dica é pressionar as tampas das latas para dentro. “Garrafas PET podem ser utilizadas como recipientes para alfinetes, agulhas pregos, espetinhos de churrasco e outros materiais pontiagudos”, complementa a chefe da Asgam, Maria Fernanda.
Caso haja excesso de peso, é importante colocar os resíduos em mais de um saco. “Faça sempre um embrulho resistente, para evitar que a sacola rasgue”, acrescenta Maria Fernanda.
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