Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal

Os alunos conheceram peças curiosas encontradas no lixo desde a década de 1990 e aprenderam sobre educação ambiental.

 

Nesta quarta-feira (3), o Museu do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recebeu 53 estudantes do ensino fundamental I da Escola Classe 26, de Ceilândia, para uma verdadeira viagem no tempo. Os alunos puderam conhecer de perto peças curiosas e inusitadas encontradas no lixo desde a década de 1990 e saber um pouco mais sobre educação ambiental.

A atividade faz parte do projeto Turismo Mais Brasília, uma iniciativa do Instituto Evolui em parceria com a Secretaria de Turismo e Secretaria de Educação do Distrito Federal,  que busca promover experiências culturais e históricas em pontos turísticos da capital, especialmente voltadas para estudantes da rede pública e moradores de regiões periféricas.

No Museu da Limpeza Urbana, os estudantes se encantaram com objetos que marcaram gerações: telefones de disco, orelhões com ficha, máquinas de escrever, televisores de tubo, celulares antigos, câmeras fotográficas analógicas, entre muitos outros itens. Cada peça revela um pouco da vida em uma época sem internet e sem as tecnologias modernas.

Foi pelas redes sociais que a coordenadora do projeto, Samara Cardoso, descobriu o museu e decidiu incluir o espaço no roteiro. “Pesquiso constantemente pontos turísticos e vi o Museu do SLU nas redes. Essa visita é fundamental para que os alunos valorizem o trabalho da limpeza urbana. Eles ficam encantados com tantas relíquias do passado”, destacou.

 

A experiência também despertou reflexões importantes sobre o cuidado com o meio ambiente. A aluna do 4º ano, Ludmila Santiago, contou que aprendeu muito com a visita: “Achei tudo muito legal e interessante. Gostei das peças antigas e também aprendi que precisamos separar o lixo e não jogar nas ruas”, disse.

Os estudantes acompanharam atentos as explicações dos servidores do museu sobre a história dos resíduos sólidos no Distrito Federal. “Aqui temos maquetes do antigo Lixão da Estrutural e do atual Aterro Sanitário de Brasília que nos ajudam a mostrar a evolução no tratamento dos resíduos, que hoje segue técnicas ambientalmente corretas para dar a destinação adequada aos resíduos”, explicou Elizete Baltazar, servidora responsável pela curadoria do museu.